terça-feira, 7 de setembro de 2010

Coloque limites em quem não tem!

Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.
O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.
A introdução desta medida resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários. Esses recursos são hoje gastos em processos desapropriatórios e que poderiam ser empregados no apoio à infra-estrutura, ao crédito subsidiado e à assistência técnica para os assentamentos.
De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.
Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta.
Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.

domingo, 25 de julho de 2010

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!

Formula 1 X Audiência 0
Serei breve sobre o que aconteceu hoje no GP da Alemanha, e direto aos que ainda conseguem se irritar com o anti-esporte praticado nessa modalidade. Até porque não perco meu tempo com essa babaquice. Só o Galvão, por razões financeiras se faz de virgem reagindo ao estupro... Finge tão mal que nem os puxa-sacos do "Bem amigos" acreditam mais. Ele precisa que voce assista, dê credibilidade aquele circo. Pouca gente sabe, mas a transmissão da F1 é um negócio dele, terceirizado a Globo, que desde a morte do Senna vê a transmissão do esporte? despencar cada vez mais. Daqui a pouco sai da grade de programação e veremos uma manhã de domingo inteira com Globo Rural, que é muito melhor, diga-se de passagem.

F1 é uma categoria que há tempos deixei de acompanhar. Perdi completamente o interesse, e ainda tem gente que tenta nos convencer dizendo "mas isso faz parte do jogo..." Uma ova!
Se for pra ver algo com cartas marcadas, prefiro o Telecatch
 Qualquer semelhança não é mera concincidência


Pepe Sanchez nunca viu uma prova da F1 porque só acorda depois de meio dia